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Foco de Minas Gerais é melhorar o ensino médio


A juventude deve ser o foco da educação para Minas buscar recuperar o desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb), que teve a segunda queda seguida em 2015 e ficou novamente abaixo da meta, que é de 4,7 em uma escala de zero a dez. A meta de cada Estado é definida pelo Instituto Nacional de Estudos, Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A redução na proficiência em matemática e o aumento da taxa de reprovação foram as principais causas da baixa, que levou o Estado para a 12ª posição no país – em 2009, Minas ocupava o 3º lugar. O problema está, principalmente, no ensino médio. “Melhoramos em língua portuguesa, revertendo uma tendência que vinha desde 2013. Em matemática, havia uma tendência de queda e continuamos caindo”, disse a secretária de Estado de Educação Macaé Evaristo, que ressaltou que os dados “não são bons”. O Ideb é calculado a cada dois anos com dados de avaliações de português e de matemática e com os indicadores de fluxo escolar, que incluem reprovação e abandono. Em 2015, as escolas de ensino médio de Minas obtiveram Ideb de 3,7. O índice do Estado era de 3,8, em 2013, e 3,9, em 2011. Segundo Macaé, em 2015, a queda em matemática foi pequena, de 270 pontos no último índice, para 268. O principal problema foi o aumento do número de alunos reprovados. “Desde 2007, o Estado desenvolveu uma resolução que indicava para as escolas que os alunos reprovados naquele ano ainda podiam fazer a recuperação no ano subsequente, então a recuperação e a reprovação não se davam no ano vigente. No ano passado, várias escolas demandaram a reestruturação dessa agenda e, quando fizemos isso, recebemos, em 2015, a taxa de reprovação que vinha de 2014 e do próprio ano de 2015”, explicou. Segundo ela, os dados do ensino médio em Minas são “preocupantes”: mais de 160 mil jovens entre 15 e 17 anos estão fora da escola e, entre os que estão na escola, 40% ainda permanecem no ensino fundamental. Para tentar reverter essa situação, o Estado trabalha com mudanças no ensino médio. Além de um chamamento que resultou em 114 mil novas matrículas neste ano, há previsão de um programa de elevação de escolaridade de alunos em 2017. “Nós temos ainda no ensino médio jovens de 18, 19 e 20 anos e entendemos que eles precisam desse programa para que possam concluir mais rapidamente o ensino médio e se inserir na educação profissional ou na universidade”, explicou Macaé. Segundo ela, a expectativa é de melhora no próximo índice.

Acima da meta

Minas. Do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental, o Ideb aumentou para 6,3, em 2015, e ficou acima da meta, que era de 6. Houve melhora em português e matemática e na taxa de aprovação.


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